Queridas Molieres e ApoiAmores,

A partir do desejo de impulsionar as potencialidades e expertises de nós, mulheres, firmamos a Coletiva Molieres.

Nossa formação inicial contava com Ana Claudia Bastos, Joelma Araujo, Luiza Boechat e Natasha Troise. Éramos todas moradoras da Ilha de Paquetá.

Consideramos a primeira ação da Coletiva Molieres um bazar com mulheres empreendedoras da ilha e sarau com poetas, artistas e amantes das artes. Desde esse primeiro evento, em abril de 2017, surgiu o desejo de fazer a Feira das Molieres.

E conseguimos!

Na 1ª Feira da Molieres contamos com a participação de mulheres moradoras e frequentadoras da ilha. O evento foi realizado no Espaço Sol, um bistrô-atelier, que mistura arte e culinária. Tivemos apresentações musicais de cantoras moradoras da Ilha de Paquetá.

Na 2ª Feira das Molieres crescemos e ocupamos a Praça Bom Jesus, com artesanatos diversos, vestuário e estética, desfile de moda infantil de uma estilista local, além de uma Oficina prática de confecção manual da mandala Olho da Deusa. Com todas atividades gratuitas e abertas à comunidade.

Na 3ª Feira das Molieres ocupamos novamente a Praça Bom Jesus com a criatividade e o trabalho dedicado de muitas mulheres! Teve lançamento de livro e contação da história “A menina e suas conchas”, teve Sarau do Mulherio das Letras e Maracatu Baque Mulher.

E nesses momentos todos estivemos sempre juntas, ralando muito e celebrando também!

No percurso percebemos que a Feira das Molieres é muito mais que uma feira, é um lugar de troca e celebração das nossas realizações femininas!

Um evento de intercâmbio de saberes e fazeres de mulheres empreendedoras, artistas e estudiosas de diversas áreas!

Construímos isso tudo juntas! Umas com as outras. Somos muito felizes e muito gratas a cada uma de vocês!

Sentimos que com essas ações concluímos com sucesso um ciclo da Coletiva Molieres!

Mas precisamos enfrentar alguns desafios. A partir da 3ª Feira já não contávamos com nossa Luiza, que precisou afastar-se. Nós, Ana e Jo, não morávamos mais na Ilha, contribuindo à distância e conseguindo estar presente no dia da Feira graças às rifas. A única de nós que ainda está na ilha e estava ativa na Coletiva, Natasha, agora também precisou afastar-se.

Portanto, nesse momento sentimos a necessidade de nos recolher, para pensar e sentir as novas perspectivas e possibilidades da Coletiva. E também dar vazão e tempo para nossas vidas pessoais, à semelhança de nossas parceiras da Coletiva.

Finalmente, queremos dizer a vocês: esses contatos, intercâmbios e laços que construímos entre nós da Coletiva e com vocês, umas com as outras, são nossos!

Vamos aproveitá-los e seguir!
Caminhemos juntas!

Com respeito e amor,

Ana Claudia e Jo Araujo
Coletiva Molieres