Paquetá foi um importante abastecedor da Cidade do Rio de Janeiro, de hortifruti e agropecuária, principalmente oriundos da Fazenda São Roque. Esta fazenda ocupava praticamente a área original da Sesmaria doada a Inácio de Bulhões, no lado norte da Ilha.
A partir do século XVII começa a se desenvolver na Ilha uma pequena indústria naval, mas principalmente, Paquetá se torna um importante fornecedor de pedras para a construção civil na Cidade do Rio de Janeiro: pedras, devido a grande disponibilidade de matacões na Ilha e cal, devido a fartura de conchas como matéria prima e madeira de mangue como combustível para os fornos.
O cultivo de ostras e a pesca também foram, durante muito tempo, atividades econômicas que mantinham diversas famílias na Ilha. Até hoje a pesca ainda é atividade complementar de renda para muitos na Ilha.
Com a vinda de D. João VI para Paquetá, o aumento do culto a São Roque, o padroeiro de Paquetá, e com a publicação do livro A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, Paquetá foi gradativamente assumindo seu papel de pólo turístico, e esta passa a ser a principal atividade econômica do Bairro.
Hoje, podemos avaliar que, aproximadamente 10% da população fixa da Ilha se desloca diariamente para o Rio para trabalhar. O restante da população ativa é empregada nos órgãos públicos da Ilha como: CEDAE, COMLURB, Hospital, , etc., ou vivem direta ou indiretamente de atividades voltadas para o turismo, como: hotéis, bares e restaurantes, carrinhos elétrico e ecotáxis, etc.
Conheça a Paquetur
A Paquetur é uma iniciativa privada, trabalhando pela revitalização social e cultural de Paquetá desde 1995 e tendo como objetivo social principal a promoção do turismo como base para o desenvolvimento sustentável da Ilha de Paquetá.